Inverno – A pomba
Como de costume, logo cedo eu virei a esquina em direção a academia. E lá estava ela, ao chão, inerte. Desviei com aquele nojo que a gente tem quando pressente que o bicho deve estar fedendo e fui embora.
No dia seguinte, mesma esquina, la estava a pomba, na mesma posição. Desviei de novo, prendendo a respiração.
No terceiro dia, quando vi a pomba na mesma posição eu ja estranhei a falta de moscas. Não entendia também porque ela nem inchava nem perdia as penas. Apenas prendi de novo a respiração e passei.
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