Tuesday, May 10, 2011

De modelos a James Taylor e Woody Allen.




Ontem, ao sair de manhã da academia, me deparei com uma fila de gente bonita e bem vestida, bem ali ao lado, também no Pier 61. Não sabia para que era a fila mas, what a hell, não estou atrasado para nada, resolvi aderir assim mesmo, mesmo destoando de toda aquela gente. Eu trajava um jeans, camiseta alaranjada sem estampa e um velho tênis branco, de corrida. Como ninguém me interpelou, eu entrei no enorme ambiente e me vi dentro de um desfile de moda. Que público muito louco. Fiquei até o fim, tirando fotos com cara de quem entende alguma coisa. Foi uma experiência interessante, já que fiquei na primeira cadeira, bem na saída das modelos para a passarela.
Já mais tarde, depois de um longo passeio de bicicleta por toda a extensão do Central Park (estou cada vez mais apaixonado por este magnífico parque!) até a rua 130, já no Harlem, percebi, agora já de volta à Midtown Manhattan, que outras coisas curiosas me esperavam. Em uma cidade como esta, para onde tudo converge, não é tão incomum topar com figuras conhecidas no cenário cultural. Outro dia, vi o ator que fez um encantador personagem chamado Fonz no antigo seriado Happy Days, dos anos 70. E ontem, estava caminhando perto do Carnegie Hall e vi um cara, cercado por apenas quatro pessoas, autografando violões. Era o James Taylor, que iria se apresentar naquela sala e para cujo show não se encontram mais ingressos nem no mercado negro. Tirei algumas fotos dele, na passagem. Depois, logo de noite, fomos ver um show de jazz no Hotel Carlyle, onde se apresentou uma banda de um tal de Eddie, mas cujo integrante mais famoso é o Woody Allen. Uma figura. Não olha para ninguém, abaixa a cabeça depois de fazer sua parte e fica como se estivesse dormindo, até ser exigido de novo. Em um determinado momento, a figura ainda pega o celular e passa uma mensagem, durante o show! A banda não é lá estas coisas mas "em compensação (como diria o Meira)" o Woody Allen não toca nada. Mas ele atrai o público, que fica, como eu fiquei, fascinado vendo-o tão pertinho e tocando sua clarineta no estilo Dixieland, aquele tocado em New Orleans. E, é lógico, os produtores do evento aproveitam para cobrar uma grana preta. Fizemos ontem uma "extravaganza". Bem, como músico, o Woody Allen é um excelente escritor, diretor, crítico, e sei lá mais o que que o multifacetado faz, e faz muito bem.














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